É de uma injustiça inacreditável, o que estes Governantes estão a cometer contra nós: o “corte” dos nossos “Subsídios de Férias e Natal”!
O Dec.Lei nº. 496/ 80 de 20 de Outubro, não foi revogado (anulado) até à presente data. E então? Será que todas estas excelências da “Troika”, governantes, deputados e líderes políticos, desconhecem? Como podem estes Senhores, retirar os nossos subsídios de férias e de Natal, se o Decreto acima referido, continua a vigorar, e que no seu artº.17, refere que os mesmos “subsídios, são inalienáveis e impenhoráveis”; que estas subvenções (auxílios, benefícios) não podem ser abolidas e penhoradas!
Estes Senhores, com estas medidas “radicais”, encerramento de Tribunais, de hospitais, centros de saúde, juntas de freguesia e escolas, pretendem, concretamente, o quê? “Apalpar” a nossa reacção, sobre o nosso modo de aceitar ou não tais injustiças? Já reparamos, que estes Senhores, são fracos com os fortes e fortes com os fracos, principalmente se sentirem que os fracos são mesmo fracos.
Ou seja, se aceitarmos de ânimo leve todas estas desigualdades e “tirania”, ficaremos reduzidos a seres subservientes, verdadeiras marionetas. Não se esqueçam, que se trata de um direito plasmado na Constituição, que nos querem tirar, prejudicando não só o nosso futuro, como o dos nossos filhos.
Em contrapartida, os nossos deputados que deveriam ser pagos, apenas e só, durante o seu mandato, continuam a usufruírem de direito a uma reforma, proveniente exclusivamente das suas funções de representação; não contribuem para a Segurança Social, como nós, mas beneficiam dos mesmos privilégios.
Meus Senhores: o fundo de pensões não pode ser usado para qualquer outra finalidade; não pode haver prerrogativas e regalias para ninguém.
Qualquer deputado deveria pagar o seu “plano de reforma”, como todos os portugueses e deveria deixar de votar no seu próprio aumento salarial. Mas o que é isso? Assim, como deveria deixar o seu seguro de saúde actual e participar do mesmo sistema de saúde como todos os portugueses, que é estar sujeito às mesmas leis.
E porque não, reduzir o número de deputados na Assembleia da República? Servir o Parlamento com dignidade, não é fazer disto uma carreira. Não acham, que deveríamos forçar os nossos políticos, a fazerem, com urgência, uma revisão constitucional, afim de se corrigirem estas Injustiças, estes “Abusos” insuportáveis, que nada tem a ver com o que refere o Artº.13º da Constituição, que defende: “que todos temos a mesma dignidade social e somos iguais perante a Lei” e que “ninguém pode ser privilegiado, beneficiado ou prejudicado….”
So a falta de sensibilidade política, pode permitir que se fechem os olhos à realidade, que mostra que cada vez mais este é um País desigual!
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